
DOCUMENTÁRIO
Receber o reconhecimento de amigos e de clientes é o maior estímulo para seguir produzindo memórias na forma de imagens!
"O Alexandre e a Paola são exemplos excelentes da diferença entre tirar fotos (hoje todos tem ótimas câmeras à mão e muitos filtros para corrigir a falta de técnica) e de serem artistas. Suas fotos nos relembram sempre que o sentido da fotografia não está em registrar um ambiente ou pessoa, mas ressignificar uma realidade, porque a arte não está no objeto, mas no olhar poético. Suas fotos são pinturas que chegam a nos confundir entre realidade e metáfora!"
Dani Nefussi
atriz paulistana com participações nos filmes "Bicho de Sete Cabeças", É Proibido Fumar" (pelo qual recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília) e "Mãe Só Há Uma".


Manoel Herzog
advogado e escritor, autor de romances como "Os Bichos", "Companhia Brasileira de Alquimia" , "A Jaca do Cemitério é Mais Doce" e o livro de poesia "A Comédia de Alissia Bloom", vencedor do Prêmio Jabuti.

Título 6

"O Alexandre e a Paola mesclam, de forma rara, estética e ética; não "roubam" almas, revelam. E fazem pensar, o que, para mim, é arte,"
Caique Botkay
compositor, instrumentista, diretor musical, diretor cênico, autor, ator e tradutor vencedor de prêmios Moliére, Shell, Coca-Cola e Mambembe.
"Verdadeiras obras-primas em fotos!"
Francisco Marshall
pianista, professor, helenista, tradutor, escritor, arqueólogo e promotor cultural brasileiro


"Mesmo no meio de tanta informação é impossível não parar, olhar, contemplar e suspirar quando vemos uma fotografia do Périgo no nosso feed. Há algo muito especial por trás dessa câmera. Ousaria dizer: um poeta fotos!"
Elika Takimoto
professora, escritora e política brasileira.
"Ilude-se quem acredita que a poesia só se faz com palavras. Não são as palavras que fazem a poesia, mas o que vem antes e depois delas: antes, um vazio promissor e, depois, uma cor de fruta amadurecendo para alegrar passarinho. A poesia também se faz de luz, e se a ausência de luz também é luz, a poesia se faz de sombra. A ilusão e o assombro das fotografias de Alexandre de Oliveira Périgo me deixam cem palavras – mas para quê tantas, se basta o silêncio para ouvi-las, e se não há nenhuma capaz de dizer o que só os olhos dele inventaram?"

Marcos Bagno
professor, doutor em filologia, linguista e escritor, autor de mais de trinta livros, entre os quais "As memórias de Eugência", "Marcéu", "Por uma Vida Melhor" e "Dicionário Crítico da Sociolinguística" . É dono de um Prêmio Jabuti e um Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional.

Zê Carota
jornalista, e escritor, autor dos livros "Dropz: crônicas pop-proletárias e tostões de amor" e "A beleza que existe - crônicas com uma tonelada de leveza". Atualmente escreve para o UOL, Brasil de Fato e Jornal GGN.
"| o Robin Hood das lentes |
algumas etnias indígenas, você sabe, não se deixam fotografar, porque acreditam que a foto lhes roubará a alma.
respeito, claro, mas discordo em parte.
no meu entendimento, fotos não roubam, mas captam um instante, com tudo o que este revela, embute nas entrelinhas de expressões de pessoas e animais e nos detalhes de paisagens e objetos, com toda essência - ou alma - que todos e tudo têm.
o destino que essa captação de instantes terá depende unicamente do interesse, e até do caráter, de cada profissional da fotografia.
há o tipo para o qual tudo, especialmente o diferente, não passa de mercadoria, e o registro histórico, cultural, artístico e humano de um instante ficará restrito a paredes particulares, saciando apenas o ego a serviço do status de quem a comprou.
esse profissional, tal como seu cliente, é o que dá razão aos indígenas.
e há o tipo que coloca toda a sua técnica e toda a sua sensibilidade a serviço de registrar, propagar - às vezes, eternizar -, mais do que instantes, culturas, saberes, artes, histórias, para saciar o apetite de tantos por conhecimento e beleza, inspirando-lhes a socializar estes bens cujo valor não se precifica.
esse é o caso do fotógrafo paulistano radicado em Minas Gerais, Alexandre de Oliveira Périgo, um Robin Hood das lentes, pois divide com todo mundo o fruto de seus "roubos".
somos, no exercício de nossos ofícios, irmãos gêmeos, e explico: ao escrever, empreendo toda uma estiva para, com as palavras, fazer cada pessoa que ler minhas crônicas não apenas ver o que relato, mas SE ver no cenário do que relato, como testemunha dele; já o Alexandre, ao fotografar, consegue registrar não apenas o que se vê no registro do instante, mas também o que se transvê, colocando-nos também na história, ou alma, desse instante.
isso dá trabalho, então, por especial fineza, não lhe peçam para explicar em palavras o que já vai na imagem. na condição de quem, rotineiramente, é instado a postar fotos para ilustrar o que escrevi - cagando em todo o trabalho que tive... - sei o quanto isso cansa.
no perfil pessoal do Facebook - onde ele também escreve, e bem -, ou em sua fanpage "Alexandre Périgo Fotografia", permitam-se Alexandre, e pronto."